O Atlético-MG está enfrentando um desafio significativo em 2025, buscando equilibrar suas finanças enquanto se esforça para manter um desempenho esportivo competitivo. Com a ausência na Copa Libertadores, o clube mineiro precisa se destacar em outras competições para garantir premiações financeiras que auxilie no ajuste orçamentário. O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, comentou sobre as metas orçamentárias do clube, que incluem chegar às semifinais da Copa Sul-Americana, às quartas de final da Copa do Brasil e terminar o Campeonato Brasileiro em sexto lugar.
Essas metas esportivas vão além do desejo de títulos; elas são cruciais para a sustentabilidade financeira do Atlético-MG. A ausência da principal competição sul-americana significa que o clube opera com um orçamento mais apertado, aumentando ainda mais a importância de performances bem-sucedidas nas outras torneiras. Premiações significativas podem ajudar a reduzir a dívida atual do clube, que ultrapassa R$ 1,4 bilhão.
A dívida do Atlético-MG aumentou em R$ 90 milhões em 2024, chegando ao total de R$ 1,4 bilhão. Esse aumento é atribuído em grande parte aos investimentos em contratações de jogadores feitas durante a última temporada, que visavam à valorização do elenco e à ambição de sucesso nas competições. Apesar da magnitude dessa dívida, o clube ainda não possui um plano definido para solucioná-la completamente, mas projeta iniciar a redução a partir de 2028. Para isso, a venda de atletas, como a negociação de Paulinho para o Palmeiras por cerca de R$ 102 milhões, é uma das estratégias adotadas, permitindo reinvestir em novos talentos e manter a competitividade esportiva.
No horizonte de 2025, o Atlético-MG procura atingir um equilíbrio entre desempenho esportivo e sustentabilidade financeira. A pressão para obter resultados expressivos em outras competições se intensifica em função da não participação na Libertadores. Além disso, a diretoria está atenta à possibilidade de novas vendas de jogadores caso se façam necessárias para manter o equilíbrio financeiro. A gestão do clube visa estabelecer um fluxo de caixa operacional positivo, um passo que se configurará como um marco importante para a estabilidade financeira do Atlético-MG.