A Malásia anunciou a renovação da busca pelos destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines através de um novo acordo com a empresa britânica Ocean Infinity. Este acordo, que segue o princípio de "sem encontrar, sem pagar", estipula que o governo malasiano gastará até US$ 70 milhões (cerca de RM 310 milhões), porém, apenas se os destroços forem efetivamente localizados.
O voo MH370 desapareceu em 8 de março de 2014, quando realizava seu trajeto de Kuala Lumpur para Pequim, com 239 pessoas a bordo. Desde então, várias operações de busca foram implementadas, mas os principais destroços do avião ainda não foram encontrados. Em 2018, a Ocean Infinity já havia tentado encontrar os restos da aeronave na mesma área do Oceano Índico, utilizando o modelo "no find, no fee", mas sem sucesso.
A nova missão da Ocean Infinity abrangerá uma área aproximada de 15.000 quilômetros quadrados no sul do Oceano Índico, a cerca de 1.500 km da costa de Perth, na Austrália. O ministro dos Transportes, Anthony Loke Siew Fook, ressaltou que o governo malasiano está decidido a prosseguir com a busca, visando proporcionar às famílias dos passageiros do MH370 a resposta que tanto desejam.
A busca pelo voo MH370 é considerada uma das mais dispendiosas e prolongadas da história da aviação. A ausência de respostas concretas sobre o destino da aeronave gerou milhares de teorias e um interesse contínuo ao longo dos anos. Retomar essa busca representa um passo significativo para desvendar o mistério que se instaurou em torno do desaparecimento do voo.
A decisão do governo malaio de recomeçar a busca junto à empresa Ocean Infinity demonstra seu compromisso em buscar respostas para as famílias afetadas. Com a tecnologia inovadora da Ocean Infinity e a estrutura de pagamento baseada em resultados, há esperança de que essa nova missão possa revelar novos detalhes sobre o destino do MH370.