Em uma tentativa de pôr fim ao conflito na Ucrânia, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estão se preparando para uma conversa telefônica de alto nível. Este diálogo representa uma tentativa significativa de resolver uma guerra que dura mais de três anos, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022. A comunicação é considerada crítica para superar os principais desafios em um potencial cessar-fogo de 30 dias.
A interação entre Trump e Putin ocorre após uma série de eventos diplomáticos recentes. Em fevereiro de 2025, Trump revelou que havia conversado anteriormente com Putin, retomando as negociações diretas entre os líderes. Essa conversa foi precedida pela visita do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, a Moscou, onde ele abordou um possível plano de cessar-fogo e questões pertinentes à troca de prisioneiros.
Na conversa, Trump e Putin devem discutir a situação atual na Ucrânia, a divisão de territórios e a gestão de infraestruturas críticas, incluindo a usina nuclear de Zaporizhzhia. O governo ucraniano se mostrou cético em relação às intenções de Putin, temendo que ele possa estar apenas ganhando tempo para fortalecer suas forças militares.
Tanto os Estados Unidos quanto a Rússia estão sob pressão para alcançar um acordo que estabeleça estabilidade na região. Porém, especialistas aconselham que Trump deve agir com cautela para não fazer concessões excessivas a Putin, levando em conta a história de simpatia entre os dois presidentes. A comunidade internacional, incluindo a União Europeia, permanece atenta ao desenvolvimento dessas negociações, enfatizando a necessidade de que qualquer acordo seja justo e duradouro.
As conversas que ocorrerão entre Trump e Putin são vistas como um teste de habilidade diplomática, onde ambos os líderes buscam soluções que favoreçam seus interesses nacionais. Enquanto Trump se empenha em cumprir sua promessa de campanha de encerrar rapidamente o confronto, Putin deseja manter sua influência sobre a região. A próxima conversa telefônica poderá ser um passo crítico rumo a um cessar-fogo, mas também apresenta o risco de intensificar as tensões, caso as expectativas não sejam atendidas.