O governo do Peru decretou estado de emergência nas províncias de Lima e Callao em resposta ao assassinato do cantor Paul Flores, conhecido como "El Russo", que era parte da banda Armonía 10. Esta decisão foi tomada para enfrentar a preocupação crescente com a violência e o crime organizado na região.
Paul Flores foi tragicamente assassinado a tiros durante um ataque ao ônibus da sua banda, que ocorria após um show nos arredores de Lima. O grupo Armonía 10 já havia recebido ameaças de gangues que exigiam pagamentos de até 20 mil soles (cerca de 30 mil reais) para permitir que eles realizassem suas apresentações. Em resposta, o governo peruano acionou medidas de segurança mais rígidas nas áreas afetadas.
O estado de emergência permite que as Forças Armadas do Peru se associem à Polícia Nacional no intuito de restaurar a ordem e a segurança pública nas províncias de Lima e Callao. Essa não é a primeira vez que tal medida é adotada no país; em janeiro de 2023, um estado similar foi declarado devido a protestos violentos que culminaram em 42 mortes. Nesta nova situação, a emergência foi estabelecida para combater um aumento nos homicídios, que estão supostamente ligados a tentativas de extorsão realizadas por organizações criminosas.
O estado de emergência no Peru representa uma resposta urgente à crescente onda de violência e retrata a complexidade dos problemas de segurança que o país atualmente enfrenta. A colaboração entre as Forças Armadas e a Polícia Nacional visa restaurar a ordem e a tranquilidade nas áreas impactadas, buscando garantir a segurança da população.