Na última segunda-feira, entraram em vigor as novas obrigações previstas na Lei de Segurança Online (Online Safety Act - OSA) do Reino Unido, que visam combater conteúdo ilícito. O Ofcom, a autoridade reguladora da internet no país, anunciou o lançamento de um novo programa de fiscalização focado em serviços de armazenamento e compartilhamento de arquivos.
Segundo o regulador, as evidências apontam que os serviços de armazenamento e compartilhamento de arquivos são especialmente vulneráveis à utilização para a distribuição de material de abuso sexual infantil baseado em imagens (CSAM - Child Sexual Abuse Material). O programa de fiscalização avaliará as medidas de segurança que essas plataformas implementaram para evitar que infratores disseminem CSAM em seus serviços.
Ofcom revelou que já enviou notificações a vários serviços envolvidos, embora não tenha revelado os nomes das plataformas afetadas. As empresas foram informadas de que pedidos formais de informações serão enviados em breve. Esses pedidos buscarão entender as medidas que cada serviço já adotou ou planeja adotar para combater o CSAM, além de solicitar que apresentem avaliações de risco de danos ilícitos.
A não conformidade com a OSA pode acarretar penalidades severas, que podem chegar até 10% do faturamento global anual das empresas.
Este movimento ressalta a crescente preocupação global com a segurança online e a proteção de crianças contra abusos. À medida que as plataformas digitais se tornam cada vez mais integradas à vida cotidiana, a responsabilidade das empresas em garantir a segurança de seus usuários se torna cada vez mais crítica. O Ofcom, ao implementar essas novas diretrizes, busca criar um ambiente mais seguro na internet, especialmente para os mais vulneráveis.
Os serviços de armazenamento e compartilhamento de arquivos desempenham um papel importante na vida digital moderna, mas essa nova regulamentação enfatiza que eles também devem ser mais responsáveis por monitorar e prevenir o uso indevido de suas plataformas. As ações do Ofcom representam um passo significativo na luta contra o CSAM e na promoção de uma internet mais segura.
À medida que esses campos se desenrolam, será essencial para os cidadãos e organizações se manterem informados sobre as medidas que estão sendo tomadas para garantir a segurança online e proteger as crianças de conteúdos prejudiciais. O aumento da fiscalidade poderá levar a melhorias significativas nos processos de segurança implementados pelas empresas.
Convidamos os leitores a compartilhar suas opiniões sobre esse assunto vital. O que você pensa sobre a fiscalização das plataformas de compartilhamento de arquivos? Deixe seu comentário abaixo e participe da discussão!
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