Representantes dos Estados Unidos e da Ucrânia deram início a uma reunião na Arábia Saudita, com a intenção de pôr fim ao conflito no Leste Europeu. Esta informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters.
As discussões se realizam em um contexto marcado por elevados níveis de tensão, especialmente após a troca de acusações entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Recentemente, ocorreu um intenso ataque de drones em Moscou, resultando em mortes e feridos.
Conforme relatado, pelo menos três pessoas perderam a vida e 18 ficaram feridas devido ao ataque. O (a) Ucrânia conseguiu abater cerca de 91 drones na capital russa, além de 337 em outras partes do país. Esses bombardeios causaram incêndios e paralisaram o transporte aéreo e ferroviário nas redondezas.
A mídia russa apresentou imagens de edifícios residenciais atingidos pelos escombros, que deixaram janelas quebradas e buracos nos telhados. Vale ressaltar que a capital russa, localizada a centenas de quilômetros da fronteira ucraniana, não costuma ser visada neste conflito.
Durante a reunião em Jeddah, a delegação ucraniana deve propor um plano para uma trégua parcial com a Rússia. Existe a expectativa de que possa ocorrer uma reconciliação com o presidente Trump, que condiciona a conclusão do conflito a concessões por parte de Kiev após mais de três anos de embate.
“Esperamos resultados práticos. A posição da Ucrânia nessas negociações será totalmente construtiva”, afirmou Zelensky em publicação em uma rede social.
Desde a posse de Trump, as políticas externas dos EUA passaram por mudanças significativas. Enquanto o presidente norte-americano já era um aliado de Kiev no início do conflito, atualmente ele suspendeu a assistência militar e financeira para o país, insistindo por um entendimento entre as partes envolvidas. Além disso, houve uma aproximação com o presidente Vladimir Putin.
Trump afirmou que um acordo é imprescindível para a continuidade do apoio americano e para compensar os bilhões de dólares em ajuda militar fornecida pelos EUA.
O secretário de Estado, Marco Rubio, ressaltou a importância das negociações com Kiev para avaliar a disposição da Ucrânia em realizar concessões para buscar a paz. “Precisamos compreender a posição ucraniana e ter uma visão clara de quais concessões eles estariam dispostos a aceitar, pois não conseguiremos um cessar-fogo e o fim desta guerra a menos que ambos os lados concedam algo”, declarou.
Essas negociações são vistas como um passo crucial no caminho para a paz, em um cenário repleto de incertezas e expectativas.
É imprescindível acompanhar os desdobramentos desse diálogo que se inicia, uma vez que os impactos podem ser profundos não apenas para a região, mas para o mundo inteiro. O que você acha sobre esses eventos na relação entre a Ucrânia e os Estados Unidos? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!