Expulsão polêmica em jogo do Bahia gera debate
Na última partida do Campeonato Baiano, o Bahia venceu o Jacuipense por 5 a 0, garantindo sua vaga na final contra o Vitória. Contudo, o que mais repercutiu foi a expulsão do meio-campista Matheus Firmino, do Jacuipense, que foi punido após dar um peteleco na orelha de Rodrigo Nestor, jogador do Bahia, em um momento controverso da partida, realizada no Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.
O incidente ocorreu no primeiro tempo, quando Firmino realizou o gesto considerado insignificante, mas que imediatamente fez Nestor cair no gramado. Os jogadores do Bahia reagiram com insistência, pedindo a punição do adversário. O árbitro da partida, Eziquiel Sousa Costa, foi solicitado para revisar a jogada por meio do VAR (Árbitro de Vídeo). Após avaliação, decidiu pela expulsão do atleta do Jacuipense.
A polêmica sobre o lance foi o tema central do programa Troca de Passes, onde Carlos Eduardo Mansur não poupou críticas aos jogadores e à arbitragem envolvida no episódio. Ele comentou:
- Se alguém quisesse mostrar para alguém de fora os males do futebol brasileiro em termos de comportamento em relação a arbitragem você pega esse lance que tem tudo. Primeiro a bobagem de um jogador dar um peteleco no outro. Uma bobagem desnecessária. Aí o Nestor faz uma simulação inacreditável. Aí o Kanu, a indignação do Kanu indo em direção ao árbitro, como se tivessem tentado atingir o meu companheiro e nocautearam o meu colega. E o VAR chama para um lance desse. E após chamar, o árbitro constata que é um peteleco e expulsa. Isso é o futebol brasileiro.
Outro comentarista do programa, PC Oliveira, também se posicionou sobre a decisão tanto do árbitro principal quanto da equipe de VAR, liderada por Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro. Ele enfatizou a questão da provocação e da interpretação do jogo:
- É a provocação. O Pablo Ramon é um árbitro experiente e tem trabalhado em muitos jogos das Eliminatórias e da Libertadores. E ele não vai poder fazer jogo de argentino, então, que tem a mania de chegar no adversário e dar um tapinha no rosto na provocação. É aquela provocação do jogo. É questão do entendimento do futebol, o porquê do VAR ser criado, de agressão, de uma conduta não vista pelo árbitro, conduta violenta. Da maneira como foi, dessa simulação do Rodrigo Nestor caindo dessa maneira. Tem até um delay na queda do Rodrigo Nestor.
Com a desvantagem numérica, o Jacuipense não conseguiu segurar a pressão e acabou eliminado da competição, enquanto o Bahia prossegue firmemente em busca do título do Campeonato Baiano.
O episódio levantou discussões entre torcedores e especialistas sobre o impacto da arbitragem e VAR no futebol brasileiro, bem como os comportamentos dos jogadores em campo. O que você acha dessa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
