O Botafogo, este ano, adotou uma nova estratégia ao não contar com jogadores emprestados em seu elenco principal. Todos os oito reforços anunciados para 2025 chegaram ao clube com contratos definitivos, resultando em um investimento significativo de quase R$ 500 milhões durante a janela de transferências.
Esse modelo de contratação reflete uma filosofia interna da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que visa aumentar os ativos do clube e focar em investimentos que possam se transformar em lucro futuro. O objetivo é claro: garantir não apenas um melhor desempenho em campo, mas também a valorização dos jogadores para potencial venda posterior.
Além de buscar resultados imediatos no desempenho esportivo, a estratégia do Botafogo também enfatiza o ganho financeiro a longo prazo, especialmente através da transferência de jogadores valorizados. Recentemente, o clube teve sucesso nas vendas dos atacantes Luiz Henrique, Júnior Santos e Carlos Alberto, gerando lucros expressivos:
O perfil das contratações do Botafogo se concentra na aquisição de jogadores mais jovens, que possuem uma maior perspectiva de valorização. Aqueles que já estão no elenco, mas não estão sendo utilizados, são emprestados para ganhar experiência e visibilidade.
Um exemplo desse processo é o volante Newton, que iniciou a temporada carioca de 2024, foi emprestado ao Criciúma, se destacou como titular e, após retornar, teve seu contrato renovado com base em sua performance.
No atual elenco do Botafogo, não há atletas emprestados, embora isso não signifique que a prática esteja descartada. Durante a janela de transferências, o clube tentou inicialmente a aquisição do meia Rollheiser, do Benfica, através de um empréstimo, já que o argentino não estava recebendo minutos de jogo no clube português. Essa abordagem visava abrir portas para futuras negociações.
As transferências temporárias não são a prioridade do Botafogo, que foca na circulação de ativos dentro da sua rede de multiclubes, a Eagle Holding. Um exemplo disso é o zagueiro Adryelson, proveniente do Lyon, que chegou ao Botafogo no final da última temporada. Além disso, Jeffinho foi adquirido em um formato semelhante no início deste ano.
Dessa forma, o Botafogo demonstra uma estrutura de gestão que não apenas se preocupa em reforçar o time, mas que também planeja a valorização de seus jogadores como um caminho para garantir a saúde financeira do clube e sustentar seu crescimento no cenário do futebol brasileiro.
Com essas estratégias em andamento, o Botafogo compromete-se a continuar investindo em contratações definitivas que, ao longo do tempo, podem trazer não apenas sucesso dentro de campo, mas também signo significativo de crescimento financeiro para o futuro do clube.