Em Cyberpunk 2077, as decisões do jogador impactam significantemente o desenrolar da narrativa. Ambientado em um futuro distópico, o game apresenta um mundo onde a cibernética é onipresente, mas não sem desafios. Com o lançamento inicial repleto de problemas, a CD Projekt RED implementou diversas atualizações para aprimorar a experiência e cumprir com as expectativas dos jogadores.
Uma das atualizações mais importantes foi a 2.0, que reformulou as mecânicas de RPG e proporcionou maior liberdade aos jogadores, além de melhorias na inteligência artificial dos inimigos. A expansão Phantom Liberty trouxe uma nova narrativa rica e um bairro inédito, o Dogtown. Apesar dos infortúnios, Cyberpunk 2077 tornou-se um sucesso comercial, com mais de 30 milhões de cópias vendidas, em parte impulsionado pela série animada Cyberpunk: Mercenários da Netflix e suas constantes atualizações.
Uma missão notável que ilustra a profundidade das escolhas do jogador ocorre na expansão Phantom Liberty. Após aceitar um contrato do enigmático Sr. Hands, o jogador deve salvar Anthony Anderson, um médico ameaçado por Scavengers que controlam um hospital que abriga os necessitados. No entanto, essa missão revela camadas mais profundas, relacionadas ao destino de Gaspar, irmão gêmeo da líder de gangue Nika Yankovich.
Se V, o protagonista, optar por não eliminar a ameaça, Nika é informada da morte de Gaspar, que já estava em coma antes de ser levado para o hospital. Anthony Anderson planejava usar os implantes de Gaspar para ajudar pessoas necessitadas, e essa revelação provoca um forte impacto nos personagens envolvidos.
A cena que se desenrola a partir dessa escolha é incrível: se V decide não puxar o gatilho, ocorre uma conversa emocional entre os envolvidos, culminando na entrega do corpo de Gaspar a Nika. Isso não apenas reafirma o poder da escolha do jogador, mas também destaca o papel da falta de ação em um mundo onde a violência é predominante.
Mais adiante, V pode se encontrar com Nika em frente ao túmulo de seu irmão, uma cena que simboliza a importância das decisões e suas consequências. Por outro lado, se o jogador decide eliminar a ameaça, a interação muda drasticamente, levando a uma dinâmica totalmente diferente na narrativa.
Cyberpunk 2077 não se limita a oferecer simplesmente escolhas binárias; ele instiga os jogadores a ponderar sobre suas ações, refletindo a complexidade moral de um mundo corrompido. Neste universo, a compaixão pode levar a resultados inesperados e significativos.
Portanto, ao jogar, lembre-se de que cada ato de violência ou compaixão molda não apenas o destino de V, mas também de todos ao seu redor.
Caso você esteja em busca de uma experiência mais íntima e surpreendente em Cyberpunk 2077, considere explorar as alternativas que as escolhas oferecem. Compartilhe suas experiências e reflexões sobre as decisões que mais impactaram sua jogatina nos comentários abaixo!