Os deepfakes, uma tecnologia antes aplicada em campanhas publicitárias e políticas, se tornaram uma séria ameaça à segurança bancária, facilitando fraudes financeiras. A região da América Latina, com destaque para o Brasil, tem sido frequentemente alvo desses golpes, que já resultaram em desvios milionários.
A crescente utilização de deepfakes para fraudes financeiras é um fenômeno que se espalha por todo o mundo e, alarmantemente, a América Latina se destaca como um dos principais alvos dessa nova forma de crime. A Appdome, uma empresa que se especializa em segurança para aplicativos móveis, aponta um crescimento significativo no uso de imagens e vídeos falsificados para manipular sistemas de autenticação. Um exemplo notável ocorreu na China, onde uma videochamada foi falsificada com o intuito de enganar um executivo, culminando em transferências que ultrapassaram a marca de US$ 20 milhões.
Essas tecnologias de deepfake utilizam inteligência artificial (IA) e técnicas de edição avançadas, que, embora tenham um histórico de aplicação em campanhas publicitárias e na disseminação de desinformação, agora acabaram por serem aproveitadas para fraudes financeiras em grande escala. Em resposta a essa grave ameaça, a Appdome introduziu 30 novas ferramentas que visam evitar fraudes relacionadas a deepfakes em aplicativos tanto Android quanto iOS. Assim, suas soluções são capazes de proteger sistemas de autenticação biométrica, como o Face ID da Apple e o reconhecimento facial da Google, garantindo mais segurança contra tentativas de roubo de identidade. As empresas têm a facilidade de integrar essas inovações sem necessidade de ajustes nos códigos, o que torna a adoção do sistema mais acessível.
As novas ferramentas abordam diferentes formas de fraude, incluindo a elusão de sistemas Face ID, identificação de aplicativos de deepfake bem como a substituição de rostos, além de bloquear transmissões de câmeras virtuais ou vídeos gravados previamente que são usados em autenticações biométricas. A tecnologia também é apta a reconhecer tentativas de clonagem vocal, assim protegendo sistemas que fazem uso de métodos de autenticação a partir da voz. O sistema de prova de vida executa uma análise detalhada de características como textura da pele, reflexos oculares, iluminação do ambiente, e profundidade facial, assegurando a veracidade da identificação.
Tom Tovar, CEO e cofundador da Appdome, enfatiza que essas inovações se tornam essenciais para manter a segurança digital. Em suas palavras, 'não conseguimos impedir que deepfakes sejam criados, mas conseguimos barrar o uso deles dentro dos aplicativos móveis'.
Por fim, as soluções propostas também oferecem relatórios minuciosos sobre tentativas de fraudes, permitindo que as empresas aprimorem suas estratégias de segurança e ajustem suas respostas aos usuários ao detectarem tentativas de golpes. Além do setor financeiro, essas ferramentas ampliam a proteção em redes sociais, aplicativos de mensagem e serviços de autenticação biométrica. Com o avanço das técnicas utilizadas pelos criminosos, torna-se vital a adoção de soluções como as que a Appdome desenvolveu, buscando conter o impacto das fraudes e resguardar informações sensíveis em um mundo cada vez mais digitalizado.
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