Os espelhos sempre foram parte integrante do nosso cotidiano, aparecendo em lares e veículos com diversas finalidades. Acredita-se que o primeiro espelho tenha surgido em 8.000 A.C., mas o design que conhecemos atualmente começou a se desenvolver apenas no século XIX.
Você já se olhou no espelho e se viu melhor do que em fotos? Essa questão é mais comum do que se imagina. Além disso, o espelho também teve suas curiosidades, como a viralização de um orangotango ao se ver refletido pela primeira vez. Historicamente, os espelhos estiveram ligados a rituais místicos e superstições, e sua confecção se aprimorou ao longo dos séculos, tornando-se mais semelhante aos modelos atuais, fabricados principalmente com alumínio. Neste artigo, exploramos a criação e a evolução dos espelhos.
Atualmente, os espelhos são feitos de materiais como prata, alumínio e estanho, mas a história de sua fabricação remonta a épocas antigas. Os primeiros espelhos era confeccionados com obsidiana, uma rocha vulcânica encontrada em áreas com vulcões ativos. Essas pedras, ao serem polidas, apresentavam reflexos, embora com pouca clareza, e eram pesadas e pequenas.
Ao longo do tempo, os métodos e materiais de fabricação dos espelhos evoluíram. Entre 3.000 A.C. e 2.000 A.C., civilizações como o Egito e a China começaram a produzir espelhos de cobre e bronze. Esses metais eram moldados em formas circulares, polidos e fixados a suportes de madeira. Com a introdução da prata, a qualidade dos reflexos melhorou, mas a necessidade de polimento constante devido à oxidação se tornou um desafio.
Foi durante a Idade Média que os espelhos passaram a se assemelhar com os que conhecemos hoje. Naquela época, uma fina camada de mercúrio era aplicada sobre um papel, que era então aderido a um vidro polido, oferecendo um reflexo mais claro.
O espelho moderno, tal como o conhecemos, foi desenvolvido na década de 1830 pelo químico alemão Justus von Liebig. Ele criou uma nova técnica utilizando nitrato de prata para aprimorar o reflexo dos espelhos. Liebig aplicou uma solução de nitrato de prata em amônia sobre um vidro polido e o expôs a vapores de formaldeído, resultando em uma fina camada de prata metálica que formava o espelho atualizado. Com o tempo, a invenção de Liebig foi aprimorada e hoje os espelhos são predominantemente fabricados com alumínio.
Os espelhos foram muitas vezes associados a práticas místicas ao longo da história. Na Antiguidade, especialmente na Grécia e Roma, eles eram utilizados por feiticeiras e sacerdotes em rituais de magia, o que se conhecia como captromancia. Culturas africanas, em particular no Egito, viam os espelhos como objetos sagrados ligados a divindades, enquanto na China havia a crença de que os espelhos podiam capturar a energia da Lua.
Outra crença popular é a de que um espelho quebrado traz sete anos de azar. Em tempestades, é comum a superstição de cobrir os espelhos para evitar que atraiam raios.
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