O recurso de Pix por aproximação foi lançado oficialmente nesta sexta-feira, dia 28, em todas as instituições financeiras que operam pagamentos instantâneos. Esta funcionalidade foi criada para aumentar a agilidade das transações; no entanto, os fraudadores não hesitam em tentar explorar novas oportunidades para aplicar golpes.
De acordo com especialistas, golpes que envolvem o Pix por aproximação são menos comuns em comparação aos métodos tradicionais, como cartões de crédito e débito. Isso se deve ao fato de que a funcionalidade apresenta uma robustez maior em termos de segurança em relação aos métodos de pagamento existentes.
Thiago Zaninotti, CTO da fintech Celcoin, destaca que no caso de cartões, mesmo quando utilizados em carteiras digitais, existe a possibilidade de clonagem. Por outro lado, as transações do Pix por aproximação são geridas diretamente pelo sistema do Banco Central, o que minimiza a chance de fraudes. “A cibersegurança do Pix é reforçada por múltiplas camadas de proteção das wallets”, explica Zaninotti.
Thiago Amaral, advogado especializado em meios de pagamento e sócio da Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW), complementa que as instituições que oferecem pagamentos por aproximação geralmente implementam medidas de segurança adicionais. Entre elas, a exigência de PIN ou biometria, tanto digital quanto facial. “O risco de fraude é consideravelmente reduzido no Pix por aproximação, porque qualquer transação exige autenticação para ser validada”, observa Amaral, que também é professor na FGV e no Insper.
Apesar de sua segurança, Zaninotti e Amaral não descartam completamente a possibilidade de fraudes, lembrando que elas acontecem apenas em circunstâncias específicas. “Para que um golpe efetivamente ocorra, seria necessário que a pessoa desativasse todas as medidas de segurança”, afirma Zaninotti. Ele ressalta que a simples aproximação do celular a um terminal não garante a realização de uma transação, devido às eficácias da autenticação do sistema.
Para evitar ser vítima de fraudes, principalmente nas transações de Pix, os especialistas recomendam as seguintes ações:
Se você for vítima de um golpista utilizando o Pix, o Banco Central orienta que o cliente entre em contato imediato com sua instituição financeira e registre um boletim de ocorrência.
É vital que o banco notifique o uso do Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix, que permite ao banco do suposto golpista bloquear os valores transferidos rapidamente. O auxílio da devolução ocorre em até sete dias corridos, e, caso a fraude seja confirmada, o banco é obrigado a devolver o montante à vítima em até 96 horas.
Caso a situação não seja resolvida, a vítima pode buscar ajuda junto ao Procon, ao sistema judiciário, ou registrar uma reclamação diretamente no Banco Central. Vale destacar que o MED não é aplicável em casos de desacordo comercial, como produtos entregues inadequadamente, sendo restrito a situações de suspeita de fraudes.
O novo sistema de pagamentos por aproximação possui um limite de R$ 500 por transação, sem restrição diária, permitindo que os clientes solicitem ajustes junto ao seu banco. A adesão a esse método não é automática e deve ser ativada pelo usuário e pelo estabelecimento.
A tecnologia por trás dos pagamentos por aproximação é a NFC (Comunicação de Campo Próximo), que permite que dispositivos compatíveis interajam sem fio. Geralmente, aparelhos mais antigos não possuem essa tecnologia.
O uso do Pix por aproximação é permitida em celulares Android equipados com NFC e conta vinculada ao Google Pay.
Concluindo, é fundamental que todos adotem práticas de segurança adequadas para utilizar o Pix por aproximação com segurança. Se precisar, compartilhe suas experiências ou dúvidas nos comentários abaixo.
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