Um recente relatório revela que o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado por Elon Musk sob a administração de Donald Trump, está desenvolvendo um programa para automatizar demissões no governo dos Estados Unidos. A proposta, que gerou grande controvérsia, envolve a utilização de software desenvolvido inicialmente para o Departamento de Defesa, buscando tornar o processo de demissões mais eficiente.
Conforme reportado pela Wired, a equipe do DOGE está trabalhando na atualização do AutoRIF, um sistema que existe há mais de 20 anos e é utilizado por diversas agências governamentais. Inicialmente concebido para a Redução Automatizada da Força, o software foi adaptado para facilitar demissões em larga escala.
Dados obtidos pela Wired indicam que membros da equipe do DOGE acessaram o AutoRIF e fizeram alterações significativas no código fonte do programa. Um repositório público no GitHub, identificado como “autorif”, sugere que modificações recentes estão sendo implementadas para atender às novas demandas do departamento. Até então, as demissões realizadas eram feitas de forma manual, exigindo a análise minuciosa de registros e listas por parte de equipes de Recursos Humanos.
A primeira fase das demissões englobou funcionários em período probatório, aqueles que têm menos garantias de proteção trabalhista, resultando na saída de milhares de trabalhadores em diversas áreas do governo americano. Com a introdução do AutoRIF e o suporte da inteligência artificial, há um receio crescente de que demissões em massa possam acontecer de maneira ainda mais acelerada.
Segundo a Wired, Riccardo Biasini, que já atuou como engenheiro da Tesla e atualmente é diretor da The Boring Company, está liderando o trabalho no GitHub relacionado ao AutoRIF. Ele é visto como uma figura central no projeto, sendo responsável por revisar e otimizar o software. O repositório comandado por Biasini inclui instruções para remover partes obsoletas do código, o que mostra a intenção de criar um sistema mais eficiente para o processo.
Além disso, ele também é indicado como o contato principal para a gerência de email do governo, onde solicitações para demissões de funcionários federais são feitas. A perspectiva de uma segunda onda de demissões, possivelmente utilizando uma nova versão do AutoRIF junto com tecnologia de IA, está gerando expectativa e apreensão, com especialistas alertando para os riscos de um sistema de demissões totalmente automatizado.
Os próximos meses serão cruciais para entender a extensão e as implicações dessas mudanças no governo. A possibilidade de demissões em larga escala levanta questões éticas e práticas sobre o uso de tecnologia na gestão do trabalho público.
Convidamos você a compartilhar suas opiniões sobre essa situação! O que pensa sobre a automatização de demissões no governo? Deixe seu comentário e participe da discussão.
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