Debate sobre nepotismo: Patrick Schwarzenegger gera discussões
Patrick Schwarzenegger tem enfrentado críticas recentemente por suas declarações sobre nepotismo em Hollywood. Apesar de ter conquistado sucesso como ator, muitos acreditam que ele subestimou as vantagens que obteve devido à sua famosa família.
Você provavelmente conhece Patrick Schwarzenegger. O ator já participou de grandes produções, como The Staircase e Gen V, e agora está de volta às telonas interpretando o detestável Saxon Ratliff na terceira temporada de The White Lotus.
Não é difícil perceber que Patrick tem um pai renomado — e uma mãe famosa também. Ele é filho de Arnold Schwarzenegger, um ícone de Hollywood que se tornou político e empresário, e Maria Shriver, jornalista, autora e membro da família Kennedy.
Apesar de suas conexões familiares serem inegáveis, Patrick refutou a ideia de que o nepotismo influenciou sua escalada para The White Lotus, série da HBO premiada com Globo de Ouro e Emmy, que revela os segredos escusos de turistas privilegiados.
“Eu sei que há pessoas que dirão que eu só consegui esse papel por causa de quem é meu pai”, declarou Patrick em uma entrevista para o Sunday Times. “Elas não estão percebendo que fiz dez anos de aulas de atuação, participei de peças de teatro na escola toda semana e trabalhei arduamente na construção dos meus personagens, além dos centenas de testes que não passei.”
“É claro que é frustrante, e você pode se sentir encurralado, pensando que, naquele momento, gostaria de não ter meu sobrenome. Mas isso é um pequeno momento”, continuou ele. “Eu nunca trocaria minha vida com a de ninguém. Sou muito grato pela vida e a família que tenho, pelos pais que tenho e pelos ensinamentos e valores que eles me transmitiram.”
Durante a entrevista, o jornalista mencionou que foi instruído a não questionar Patrick sobre sua família. No entanto, o ator de 31 anos deixou claro o quanto se inspirou em seu pai, especialmente no início de sua carreira, afirmando: “Ele certamente foi uma influência na minha vida.”
Sobre como conseguiu o papel, Patrick recordou que ficou intimidado pela quantidade de concorrentes. “Pensei, não tem como eu conseguir isso, todo mundo está disputando”, lembrou. “Eu sou fã da série desde o primeiro dia. Era um objetivo dos sonhos, acho que manifestei isso.” Depois, ele estava de férias em Idaho com o pai quando recebeu a notícia que conseguiria o papel.
É indiscutível que o debate sobre “nepo baby” sempre provoca discussões, especialmente no contexto de Hollywood. Agora que os comentários de Patrick sobre o assunto foram divulgados, é justo afirmar que muitas pessoas têm uma opinião a respeito.
Críticos nas redes sociais expressaram frustração pela aparente falta de reconhecimento de Patrick sobre as nuances de seu privilégio. Por exemplo, a riqueza de sua família provavelmente facilitou o acesso aos dez anos de aulas de atuação com os melhores professores, proporcionando uma vantagem que muitos não teriam. Além disso, não há dúvida de que as conexões de seus pais o colocaram nas melhores salas de audição ao longo dos anos, mesmo que ele não tenha sido escolhido para alguns papéis.
É evidente que Patrick se esforçou para demonstrar seu trabalho árduo, e muitos fãs foram rápidos em ressaltar que ambas as situações podem coexistir: é possível ter trabalhado intensamente e também ter desfrutado de privilégios que os filhos de pessoas comuns não têm acesso.
No meio dessas discussões, algumas pessoas levantaram o ponto crucial: o papel de Patrick é perfeitamente adequado ao personagem. O show descreve seu personagem, Saxon, como alguém que “vem de uma família rica” e cresceu em imenso privilégio como filho de um empresário de sucesso. Com isso em mente, as experiências pessoais de Patrick provavelmente enriqueceram sua interpretação — mas será necessário aguardar para ver como a série se desenrola.
Quais suas opiniões sobre os comentários de Patrick? Ele errou, ou as críticas estão sendo excessivas? Deixe sua opinião nos comentários! Você pode conferir a entrevista completa dele com o Sunday Times aqui.
