O Cruzeiro, embora já fora do Campeonato Mineiro, ainda enfrenta consequências no Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais por incidentes durante o clássico contra o Atlético-MG. O atacante Gabigol foi denunciado e deverá ser julgado na próxima terça-feira por agressão física. Alexandre Mattos, CEO de futebol do Cruzeiro, também poderá enfrentar uma longa suspensão.
No jogo, Gabigol recebeu cartão vermelho aos 29 minutos do primeiro tempo após aplicar um golpe com o braço no rosto de Lyanco. Essa ação resultou em uma denúncia fundamentada no Artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre a “prática de agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. As sanções previstas para esse tipo de infração vão de quatro a doze jogos de suspensão.
Alexandre Mattos também está sob investigação por ter se dirigido à porta do vestiário da arbitragem ao final do primeiro tempo, onde expressou sua insatisfação com algumas decisões do árbitro. O Cruzeiro acredita que o jogador Lyanco deveria ter sido expulso por uma falta em Dudu, o que adiciona uma camada de controverso ao julgamento.
Mattos foi denunciado em dois artigos: 258 II e 258-B, que podem resultar em uma pena máxima de 360 dias de suspensão. Além disso, o time também será julgado por atrasar o início do jogo e pela arremesso de copos durante a partida, o que pode acarretar multas significativas.
As queixas do Cruzeiro em relação à arbitragem não se limitam ao intervalo da partida. O clube protocolou uma reclamação formal sobre a atuação do árbitro Rodolpho Toski Marques, especialmente em relação ao lance entre Lyanco e Dudu. A reclamação se estende também à falta cometida por Hulk em Fabrício Bruno, que levou ao segundo gol do Atlético.
Em resposta a essas reclamações, a Federação Mineira de Futebol agendou uma reunião com o clube, com o objetivo de analisar as decisões do VAR. Durante a reunião, será discutido o erro de Toski Marques em não chamar o árbitro para revisar os dois lances polêmicos, talvez trazendo um novo enfoque nas decisões controversas que cercaram esse clássico.
A situação acirrou os ânimos entre as duas equipes, e a expectativa é de um julgamento rigoroso para os envolvidos. O caso de Gabigol e as sanções contra Mattos refletem a intensa rivalidade e as paixões que envolvem o Futebol Mineiro. É vital que os árbitros sigam as regras com precisão e que as infrações sejam tratadas com seriedade para manter a integridade do esporte.
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