A influenciadora Milena Augusta, de 35 anos, recorreu às suas redes sociais na última semana para expressar seu descontentamento após ser filmada por um drone enquanto se encontrava em um momento íntimo. Em um vídeo compartilhado em sua conta no Instagram, Milena revelou que estava dentro de sua residência, localizada no bairro Boa Vista, em São Vicente, litoral de São Paulo, quando avistou o dispositivo próximo à sua janela.
Deitada sem roupas na cama, ela conta que foi “flagrada” pelo drone. “Quem consegue dormir tranquila agora? Acordei às 02:23 assustada olhando para a janela”, narrou Milena, completando com uma legenda que expressava sua indignação.
Na quarta-feira (19), ela publicou em seus Stories uma explicação detalhada sobre o ocorrido, destacando que recebeu diversas mensagens de vizinhos que também vivenciaram situações similares. “O meu medo é porque eu estava pelada, né? Estava no meu momento de dormir e fui filmada ou observada, não sei. De qualquer forma, acho uma invasão da minha privacidade, eu estava dentro da minha casa”, afirmou.
Milena enfatizou que não aceita críticas sobre a necessidade de fechar a cortina, afirmando: “Não venham me mandar mensagem dizendo que eu estava errada, que tinha que fechar a cortina. Eu estava na minha casa”.
No dia seguinte, quinta-feira (19), a influenciadora registrou um Boletim de Ocorrência virtual. Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo comunicou que a confirmação da ocorrência pode levar até 48 horas.
Além disso, Milena também comentou sobre as reações negativas que recebeu nas redes sociais após a viralização do vídeo. “As pessoas estão dizendo que eu estou querendo aparecer. Como eu estou querendo aparecer? Na minha casa não tem ninguém. Se eu tivesse um prédio na minha frente, eu ia falar ok. Mas não tem ninguém na minha frente”, enfatizou.
Ela lamentou ainda o fato de estar recebendo comentários ofensivos, muitos dos quais partiram de mulheres. “É cada palavra que eu sou. P*ta, vagab*nda. Só palavras de baixo calão. E é só mulher, os homens ficam pedindo foto. Um povo sem noção”, desabafou.
A situação levantou um importante debate sobre a privacidade e os limites da vigilância em espaços pessoais, enfatizando o impacto emocional que esse tipo de incidente pode ter sobre as vítimas.
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