Um marco significativo foi alcançado no campo do teletransporte quântico, onde unidades críticas de um processador quântico foram distribuídas com sucesso entre diversos computadores. Essa inovação demonstra como é possível repartir módulos quânticos sem prejudicar o desempenho dos processadores.
Cientistas estão se aproximando da ideia de uma internet quântica ao "teletransportar" dados entre sistemas conectados. O experimento foi realizado em uma distância de cerca de dois metros dentro de um laboratório da Universidade de Oxford, e embora essa distância pareça pequena, foi suficiente para revelar as potencialidades de escalonar a tecnologia quântica.
O projeto foi coordenado por Dougal Main, um físico da Universidade de Oxford. O fenômeno do teletransporte tem uma natureza peculiar na física, manifestando-se de forma mais compreensível em meio quântico. Neste cenário, um objeto existe em um estado indefinido até que uma medição o force a assumir uma condição específica.
Embora não se trate do teletransporte como retratado na ficção científica, ele é suficiente para transferir informações essenciais para a execução de operações lógicas em um processador quântico. Durante o experimento, os cientistas utilizaram o emaranhamento para combinar os estados "indecisos" de diferentes objetos, permitindo a manipulação das medidas escolhidas, e assim fazendo com que um objeto distante assumisse a identidade quântica do objeto original, com a destruição das características originais.
Conforme mencionado por Main, investigações anteriores se concentraram na transferência de estados quânticos entre sistemas separados fisicamente. Contudo, o estudo atual empregou o teletransporte quântico para criar interações entre esses sistemas.
Diferente de computadores convencionais, que se comunicam por sinais elétricos, os estados quânticos são transmitidos utilizando fótons via fibra ótica, ou seja, através da luz. O que foi feito pelos cientistas foi o teletransporte de "portões lógicos", que servem como elementos fundamentais em qualquer algoritmo, através de uma rede conectada.
Essa abordagem apresenta um potencial promissor para futuras redes quânticas, onde processadores poderão interagir de maneira segura, possibilitando não apenas a comunicação, mas também uma computação mais avançada. Main destacou que esse progresso faculta a conexão de processadores quânticos distantes, formando um único computador quântico interligado via teletransporte.
Esse conceito assemelha-se ao funcionamento dos supercomputadores, que são constituídos por diversos computadores poderosos conectados entre si, formando uma máquina com capacidades superiores à soma das partes individuais.
Para validar essa eficiência, os pesquisadores executaram o algoritmo de busca de Grover, um recurso que aproveita diversas possibilidades simultaneamente por meio de superposição e emaranhamento, superando consideravelmente buscas realizadas da maneira convencional.
Este experimento representa um avanço significativo na área da física quântica e no teletransporte de estados quânticos, o que pode culminar no desenvolvimento de computadores cada vez mais poderosos, capazes de explorar a física em seus níveis mais fundamentais.
Além do teletransporte quântico, outros estudos interessantes têm sido realizados, como a pesquisa que sugere que o cérebro humano pode utilizar computação quântica e a execução do primeiro teletransporte holográfico internacional entre os EUA e o Canadá.
A evolução da tecnologia quântica promete não apenas revolucionar a computação, mas também abrir novas portas para os campos da comunicação e tecnologia da informação.
Webcam Full HD Logitech C920s com Microfone Embutido e Proteção de Privacidadepara Chamadas e Gravações em Video Widescreen 1080p - Compatível com LogitechCapture
R$ 430,00
Vendido na Amazon