Surfistas brasileiros avançam no WSL em Pipeline
A primeira etapa do Circuito Mundial de Surfe de 2025 se iniciou no dia 29 de janeiro, mas apenas nesta quarta-feira (5) os surfistas retornaram ao mar, após uma semana de condições desfavoráveis em Pipeline, no Havaí. Durante a repescagem, Deivid Silva, Alejo Muniz e Miguel Pupo se destacaram e garantiram suas vagas no terceiro round, juntando-se a nomes como João Chianca, conhecido como Chumbinho, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Edgard Groggia e Ian Gouveia. Por outro lado, Samuel Pupo e Yago Dora não conseguiram avançar.
No início da competição, realizada na última quinta-feira, João Chianca conseguiu uma virada nos últimos minutos, assegurando sua classificação diretamente para a terceira fase. Filipe Toledo, em um emocionante confronto, superou o atual campeão de Pipeline, Barron Mamyia, assim como Ian Gouveia também teve um desempenho positivo e avançou. Italo Ferreira e Edgard Groggia completaram a lista dos classificados.
No feminino, Luana Silva se destacou ao vencer sua bateria e, junto com a medalhista olímpica Tatiana Weston-Webb, que terminou em segundo, ambas avançaram para as oitavas de final.
Miguel Pupo teve uma performance emocionante, garantindo sua passagem para o terceiro round com uma virada impressionante na última bateria da repescagem, onde recebeu uma nota de 5.83, somando 8.56, enquanto Liam O'Brien ficou em segundo com 7.10. Por sua vez, Imaikalani deVault não conseguiu avançar e foi eliminado com uma pontuação de 5.57.
Deivid Silva foi o primeiro brasileiro da quarta-feira a competir, enfrentando uma bateria que teve poucos momentos de ação. O americano Griffin Colapinto se destacou com uma nota impressionante de 10.67 (4.17 + 6.50), mas DVD conseguiu arrecadar uma pontuação total de 8.00, com uma bela manobra que lhe rendeu 5.00. O havaiano Eli Hanneman não teve a mesma sorte e foi eliminado com 4.90.
Após um acidente em Pipeline na última sexta-feira, onde atingiu o rosto em corais, Samuel Pupo entrou novamente no mar, mas não alcançou a classificação, totalizando 4.10 na sua bateria, que foi dominada por surfistas australianos. Ryan Callinan e Joel Vaughan foram os rivais que se destacaram, terminando com 8.33 e 8.10, respectivamente.
Alejo Muniz, retornando à elite do surfe após uma pausa de oito anos, garantiu sua vaga no terceiro round ao vencer sua bateria da repescagem. Muniz iniciou sua participação com um excelente tubo que lhe rendeu a melhor nota da prova: 4.83. Yago Dora, apesar de brevemente liderar, acabou sendo superado pelo local Jackson Bunch, que conquistou a segunda vaga para a próxima fase com um 5.40 (4.00 + 1.40).
As baterias programadas para o terceiro round são: Italo Ferreira (BRA) contra Edgard Groggia (BRA), Seth Moniz (HAV) enfrentando Cole Houshmand (EUA), Ramzi Boukhiam (MAR) contra Miguel Pupo (BRA), João Chianca (BRA) versus Marco Mignot (FRA), John John Florence (HAV) contra Jackson Bunch (HAV), Matthew McGillivray (AFS) enfrentando Barron Mamiya (HAV), Filipe Toledo (BRA) contra Deivid Silva (BRA), Jake Marshall (EUA) frente a Ian Gentil (HAV), Ian Gouveia (BRA) contra Ryan Callinan (AUS), Rio Waida (INA) enfrentando Kelly Slater (EUA), Ethan Ewing (AUS) contra Alejo Muniz (BRA), Griffin Colapinto (EUA) enfrentando George Pittar (AUS), Kanoa Igarashi (JAP) versus Liam O'Brien (AUS), Connor O'Leary (JAP) contra Leonardo Fioravanti (ITA) e Jordan Smith (AFS) enfrentando Joel Vaughan (AUS).
