Na última quarta-feira, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, revelou que teve uma conversa "longa e muito produtiva" com Vladimir Putin, presidente da Rússia. Durante este diálogo, ambos os líderes decidiram iniciar um processo de colaboração para tratar sobre a guerra na Ucrânia.
Trump comentou: "Concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar as nações um dos outros. Também concordamos em fazer com que nossas respectivas equipes iniciem negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente Zelensky, da Ucrânia, para informá-lo da conversa, algo que farei agora mesmo". O presidente dos EUA enfatizou a importância de evitar que "milhões de mortes ocorram na guerra Rússia/Ucrânia".
As negociações serão conduzidas por uma equipe de alta relevância, que inclui Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, Marco Rubio, secretário de Estado, John Ratcliffe, diretor da CIA, e Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca. Trump expressou sua expectativa de que "este esforço levará a uma conclusão bem-sucedida, espero que em breve!".
Além das discussões sobre a Ucrânia, os líderes também trataram de temas como Oriente Médio, energia, inteligência artificial e a influência do dólar, além de explorarem os potenciais benefícios de uma colaboração futura.
Durante a conversa, Trump também agradeceu a Putin pela libertação de Marc Fogel, um professor americano que estava detido na Rússia desde 2021. Fogel foi recebido por Trump na Casa Branca na noite anterior.
Em meio a este contexto, na terça-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou sua disposição para uma possível troca de territórios, sugerindo que poderia oferecer terrenos sob controle ucraniano na região russa de Kursk em troca de áreas ocupadas pela Rússia na Ucrânia. "Trocaremos um território por outro", afirmou Zelensky em entrevista ao jornal britânico Guardian. Ele não detalhou quais regiões poderiam ser objeto de negociação.
Entretanto, a Rússia se manifestou nesta quarta-feira, afirmando que jamais discutirá a possibilidade de uma troca de territórios.