Márcio Macêdo comenta sobre reforma ministerial
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, fez declarações importantes à CNN, nesta segunda-feira (10), sobre a possível reforma ministerial em andamento no governo. Ele ressaltou que a decisão sobre sua permanência no cargo depende unicamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando: “Quem fala de reforma ministerial é o presidente da República.”
Márcio Macêdo destacou que apenas Lula tem a palavra final sobre qualquer mudança na estrutura ministerial e que não há autorização para outros comentarem a respeito. “Se ele for fazer a reforma ministerial, ele mesmo vai dizer à imprensa se vai fazer, quando vai fazer, como vai fazer. Eu falo de trabalho”, declarou, reafirmando seu comprometimento com as diretrizes do governo.
Embora pertença ao PT, partido do presidente, Macêdo é um dos mencionados nos bastidores como um potencial ministro a perder seu cargo em uma reestruturação. O ministro reiterou que a Reforma Ministerial é uma prerrogativa do presidente e que isso faz parte do direito que lhe foi dado pelo povo durante os quatro anos de mandato. “O meu foco é trabalhar e seguir a determinação do presidente, para cumprir o papel institucional que ele determinou para a Secretaria-Geral”, completou.
Lula e a falta de pressa para mudanças
Na última semana, Lula foi questionado sobre a iminente reforma ministerial e confirmou a necessidade de ajustes, mas enfatizou que não tem pressa para implementar essas mudanças. “Eu não tenho pressa para fazer nenhuma reforma”, afirmou ele em coletiva de imprensa.
Lula revelou que está ciente da necessidade de trocar algumas peças no governo, mas que isso será feito quando ele considerar realmente necessário. “Há ‘peças que temos que trocar’, mas somente quando ‘achar necessário’”, concluiu o presidente, indicando que sua abordagem será cautelosa e planejada.
Assim, Márcio Macêdo não apenas reafirma seu compromisso com sua função, mas também coloca a responsabilidade da reforma ministerial nas mãos de Lula, garantindo que a prioridade do governo é o trabalho contínuo em vez de especulações sobre mudanças.
