A disputa pela liderança em inteligência artificial (IA) entre as grandes corporações nunca foi tão intensa. As gigantes Amazon, Google, Microsoft e Meta estão elevando seus investimentos a patamares históricos, com expectativas de que os gastos conjuntos dessas empresas alcancem incríveis 320 bilhões de dólares em 2025. Esse aumento expressivo reflete a confiança das grandes empresas no poder revolucionário da IA, apesar da crescente concorrência de startups, como a chinesa DeepSeek.
A Amazon está na vanguarda dos investimentos, projetando destinar mais de 100 bilhões de dólares para seu crescimento, especialmente focando na expansão do Amazon Web Services (AWS). Este valor representa um avanço significativo em relação aos 77 bilhões de dólares investidos em 2024, um montante que já havia dobrado em comparação a 2023. Segundo Andy Jassy, CEO da Amazon, a empresa realiza tais aportes devido a “sinais significativos de demanda” na esfera da IA.
Logo atrás, o Google, sob a controladora Alphabet, planeja investir 75 bilhões de dólares em 2025, marcando um aumento de 42% em comparação com o ano anterior. O CEO Sundar Pichai enfatiza que “a oportunidade da IA é gigantesca” e acredita que as inovações, como as propostas pela DeepSeek, irão intensificar ainda mais o interesse e o potencial de crescimento na área.
A Microsoft, por sua vez, declarou um investimento de 80 bilhões de dólares em sua plataforma Azure, fundamental para solidificar a colaboração com a OpenAI. Durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, Satya Nadella reiterou o compromisso da Microsoft com investimentos robustos para preservar a vantagem competitiva no segmento de IA.
A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, adota uma estratégia um pouco distinta. Após investir 40 bilhões de dólares em 2024, a empresa planeja alocar “centenas de bilhões” nos próximos anos, visando aprimorar seus algoritmos de segmentação de anúncios e proporcionar uma experiência mais refinada aos usuários de suas plataformas sociais.
Contrariando os investimentos massivos das empresas ocidentais, a DeepSeek, uma startup chinesa, tem despertado interesse ao alegar ter desenvolvido um modelo de IA equivalente aos da OpenAI e Google, mas a um custo muito mais acessível. Essa conquista levanta questionamentos sobre a necessidade de investimentos tão altos para impulsionar o avanço tecnológico.
Apesar disso, as big techs seguem firmes em sua trajetória. Elas continuam alocando recursos para construir data centers, adquirir chips especializados e ampliar as pesquisas em IA. Além disso, há um foco considerável em desenvolver modelos de linguagem ainda mais poderosos e integrá-los aos seus produtos e serviços existentes.
Os gastos em IA também vêm de outras fontes, além das grandes corporações. A OpenAI, liderada por Sam Altman, firmou parcerias com SoftBank e Oracle, prevendo investimentos de até 100 bilhões de dólares em infraestrutura de IA nos Estados Unidos, com uma projeção que pode até chegar a meio trilhão de dólares ao longo dos anos.
Com um crescimento de 63% nos investimentos em IA entre 2023 e 2024, as previsões para 2025 são ainda mais otimistas, sugerindo um novo recorde. Contudo, a viabilidade econômica dessas grandes apostas a longo prazo é uma questão em aberto.
Especialistas alertam sobre a possibilidade de um “inverno da IA”, uma desaceleração do setor devido a retornos abaixo do esperado. No entanto, as grandes corporações continuam a avançar sem hesitação, crendo que a inteligência artificial poderá redefinir o futuro não apenas da indústria, mas também da sociedade como um todo.
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