Na tarde de segunda-feira (10), um grave acidente aéreo ocorreu na zona rural de Prado, no sul da Bahia, envolvendo uma aeronave de pequeno porte. Durante o incidente, Mário Gontijo, o piloto e proprietário do avião, sofreu ferimentos enquanto o passageiro, um empresário cuja identidade ainda não foi revelada, perdeu a vida tragicamente.
Mário Gontijo foi resgatado com rapidez e transportado de helicóptero para o Hospital Luís Eduardo Magalhães, localizado em Porto Seguro, onde recebeu cuidados médicos. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre seu estado de saúde.
O corpo do passageiro foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da região, onde será submetido a exames de necropsia para esclarecer as circunstâncias da morte. As autoridades competentes estão investigando o acidente para identificar suas causas.
Nos últimos dias, a população tem observado um aumento nos acidentes aéreos. Somente no início deste ano, outros incidentes foram registrados, como o que ocorreu em Ubatuba em 9 de janeiro, onde uma aeronave pegou fogo na Praia do Itaguá, e outro em São Paulo em 7 de fevereiro.
Dados do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), revelam que, em 2024, houve um total de 175 acidentes aéreos, resultando em 153 mortes no Brasil. Este foi o maior número registrado pela entidade na última década. Em 2025, já foram contabilizados 22 acidentes de aviação, com 10 vítimas fatais em apenas dois meses.
O SIPAER também identificou os principais momentos de ocorrência desses acidentes. Em 2024, 44 deles aconteceram durante a fase de cruzeiro, 39 no pouso e 32 na decolagem. A falha ou mau funcionamento do motor foi o motivo que mais contribuiu para 46 dos acidentes registrados.
A segurança na aviação é uma preocupação constante, e a análise das causas desses incidentes é fundamental para reduzir o risco de futuras tragédias. A comunidade e as autoridades precisam trabalhar juntas para entender e minimizar esses perigos.