Mark Zuckerberg, CEO da Meta, realizou recentemente uma reunião interna que destacou os principais planos da empresa para 2025. O clima, claramente tenso, refletiu o atual estado da gigante da tecnologia, especialmente após o anúncio de uma onda de demissões que visa cortar 5% de seus funcionários considerados de "pior desempenho" a partir do dia 10 de fevereiro.
Essa reunião, marcada por discussões candidas e um cenário de incerteza, sucedeu uma declaração de Zuckerberg sobre sua colaboração com o governo americano. Durante esse encontro, muitos funcionários expressaram suas preocupações em relação às mudanças de políticas da empresa. No entanto, representantes de recursos humanos esclareciam que perguntas sensíveis seriam ignoradas, aumentando ainda mais a apreensão entre os presentes.
"Tudo o que eu digo vaza, é uma droga". Com essas palavras, Zuckerberg abordou o desafio da transparência em sua comunicação. Apesar de sua tentativa de franqueza, o evento foi registrado pelo site The Verge, que teve acesso a detalhes sobre a reunião, demonstrando a dificuldade de Zuckerberg em evitar questões delicadas.
Entre os principais tópicos discutidos, o CEO comentou sobre a parceria com o governo Trump. "Agora temos a oportunidade de ter uma parceria produtiva com o governo americano e vamos aproveitá-la. Embora não concordemos em tudo, há muitas áreas em que temos interesses comuns que nos permitirão servir melhor nossa comunidade e promover os interesses do nosso país", afirmou.
Além disso, questões sobre o fim do programa de diversidade, equidade e inclusão foram trazidas à tona. A chefe de recursos humanos, Jannele Gale, interrompeu Zuckerberg dizendo que a empresa ainda mantém uma "tolerância zero para assédio ou discriminação de qualquer tipo".
Com a mudança nas regras de moderação de conteúdo, Zuckerberg ressaltou sua visão sobre o Facebook. "Quando dizemos que alguém pode expressar uma opinião em nossa plataforma, isso não significa necessariamente que concordamos com ela", explicou, enfatizando a importância do debate saudável.
Outro foco da reunião foi a inteligência artificial e os óculos inteligentes, que têm se destacado no mercado. Desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban, esses óculos já venderam mais de um milhão de unidades em 2024. Zuckerberg fez uma pergunta provocativa: "Vamos passar de 1 milhão para 2 milhões este ano? Ou de 1 milhão para 5 milhões?".
Ele expressou otimismo em torno do crescimento dos óculos Meta AI, prevendo que as vendas impulsionarão a concorrência. "Acho que começaremos a ver isso talvez um pouco mais tarde neste ano ou no ano que vem. Mas, por enquanto, temos um campo completamente aberto para apresentar os óculos Meta AI ao maior número possível de pessoas, e precisamos aproveitar essa oportunidade", destacou.
A Meta AI, que atualmente conta com 700 milhões de usuários mensais, pode alcançar a marca de um bilhão em breve, segundo Zuckerberg. A empresa planeja lançar uma série de novos recursos, incluindo vídeos interativos que permitirão comunicações em tempo real com agentes de IA no Facebook.
Refletindo sobre os desafios passados da Meta, especialmente em relação ao metaverso, Zuckerberg está determinado a reverter as precariedades, centralizando os sucessos atuais. "A melhor coisa a fazer é arrancar o curativo", disse ele, referindo-se à necessidade de demissões. "Acho que, de certa forma, é mais humano para pessoas que provavelmente não conseguiriam de qualquer maneira". Ao encerrar a reunião, ele fez um alerta aos funcionários: "Este ano vai ser intenso, se preparem. Temos muito a fazer. Estou entusiasmado".
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