Já imaginou como seriam as obras de William Shakespeare se ele tivesse usado uma caneta moderna no lugar das tradicionais penas e tinteiros? Essa ideia inspirou a BIC do Brasil a lançar uma campanha de volta às aulas em 2025, que exibiu a primeira versão manuscrita de "Romeu e Julieta" com a caligrafia original do autor, feita por um robô.
Iniciada na última quinta-feira (30), a nova ação da BIC comemora os 75 anos da icônica caneta BIC Cristal, demonstrando a versatilidade do produto. A realização com o robô, que simula a escrita de Shakespeare, também ilustra que uma única caneta BIC pode escrever até 3 quilômetros.
A criação do robô levou aproximadamente cinco anos, com múltiplas revisões ao longo do processo e um objetivo claro: replicar a distinta letra cursiva de Shakespeare. Para isso, a equipe analisou manuscritos de séculos passados, que não correspondem exatamente à famosa peça "Romeu e Julieta". Através da combinação de Inteligência Artificial (IA) e a consultoria de peritos grafotécnicos, que validam a autenticidade de documentos, foi possível reconfigurar e aprimorar a caligrafia de Shakespeare. Assim, mais de 20 alfabetos cursivos foram desenhados para uma escrita mais orgânica e fiel ao original.
Marcelo Felício, idealizador do projeto e diretor de criação da VML, comentou sobre a fusão entre tradição e modernidade: “Fez parte desse projeto trazer a escrita, que é uma coisa tão antiga, junto da tecnologia, que é algo tão moderno, para falar da valorização da escrita e dizer que ambas podem caminhar juntas”. O foco não é transformar a escrita em uma tipografia, mas sim capturar a variabilidade e as imperfeições da escrita humana. As letras manuscritas não são uniformes; cada traço possui uma pressão diferente e as linhas não seguem sempre o mesmo curso.
A obra foi redigida pelo robô em um total de 63 horas, com supervisão de um humano para checar os pequenos detalhes de produção. O livro conta com ilustrações na capa e divisões de cada ato, todas elaboradas utilizando a mesma caneta BIC Cristal, mas feitas por um artista humano. Impressionantemente, após todo esse trabalho, sobrou tinta na caneta.
No dia do lançamento da campanha, a versão escrita foi doada ao Real Gabinete Português de Leitura, localizado no Rio de Janeiro. Este é reconhecido como a única versão manuscrita da obra "Romeu e Julieta" com a caligrafia original de Shakespeare. Um detalhe interessante: na seção final do livro, é possível ver a caneta que foi utilizada na escrita.
Embora o foco inicial do projeto fosse ressaltar a durabilidade da caneta BIC, a iniciativa também abre caminho para exploração de novas aplicações tecnológicas no futuro. Através da IA, agora é viável não apenas reviver vozes e imagens de pessoas falecidas, mas também reproduzir sua escrita.
Esse projeto não só celebra a escrita como também evidencia como a tecnologia pode reimaginar tradições literárias. Se você ficou curioso, que tal acompanhar as novidades e comentar sua opinião sobre essa interessante combinação de inovação e cultura?
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