A Polícia Civil do Rio de Janeiro está empenhada na identificação de um homem filmado enquanto furtava o celular de um agente do Degase, o qual foi morto na Linha Amarela na manhã desta segunda-feira. O celular foi encontrado no asfalto ao lado do corpo de Alexander de Araújo Carvalho, de 46 anos, que teria sido baleado enquanto tentava escapar de um arrastão na região.
O caso veio à tona devido a um vídeo capturado por um transeunte. Nas imagens, o suspeito é visto vestindo uma bermuda preta, camiseta e chinelos brancos, utilizando um capacete e carregando uma mochila enquanto pilotava uma moto azul. Ele é observado parando rapidamente a moto e se dirigindo ao celular que estava próximo ao corpo de Alexander. Após o furto, o homem retorna à moto e se afasta do local.
Atualmente, o furto é objeto de investigação pela Delegacia de Homicídios da Capital, que também está apurando as circunstâncias relacionadas à morte do agente.
O arrastão ocorreu por volta das 6h da manhã de segunda-feira, no sentido Fundão da Linha Amarela. Durante a tumultuada situação, indivíduos armados teriam disparado contra Alexander, que trabalhava como segurança no Departamento Geral de Ações Sócio Educativas (Degase). Testemunhas relataram que Alexander estava em um carro Nissan March prata quando percebeu o arrastão, decidiu esconder sua arma no banco do veículo e saiu correndo.
Um policial que estava na cena do crime relatou que Alexander foi atingido nas costas inicialmente e foi baleado novamente enquanto já estava no chão. As informações apontam que, durante o arrastão, os criminosos estavam divididos em dois carros — um deles identificado como um Honda. Essas pessoas renderam um coronel da Força Aérea Brasileira e outro motorista que transitava pela Linha Amarela, levando um Toyota RAV4 branco e um Renault Captur.
A Polícia Militar, por sua vez, acionou agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos em resposta ao arrastão. Chegando ao local, os policiais ouviram relatos de testemunhas sobre a abordagem a um veículo e um subsequente confronto que deixou a vítima ferida. Informações também indicam que os suspeitos fugiram em direção ao Complexo da Maré.
A investigação prossegue em busca de maior clareza sobre todos os eventos que culminaram na morte de Alexander e no furto de seu celular. O caso levanta questões sérias sobre a segurança pública na região e a violência urbana que tem se intensificado no estado.
A sociedade aguarda respostas para compreender a dinâmica desse trágico episódio, que ressalta os perigos enfrentados pelos agentes de segurança pública ao desempenharem suas funções.
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