Monster Hunter Wilds, um dos lançamentos mais aguardados de 2025, chega ao público no dia 28 de fevereiro. O novo título da famosa franquia promete trazer uma experiência recheada de novidades e experiências emocionantes para os fãs da série.
No terceiro dia da minha visita à Capcom em Osaka, Japão, encontrei-me novamente em uma sala de conferências mal iluminada, jogando Monster Hunter Wilds rodeada de latas de café e chá. "Você deve estar cansada de ficar presa aqui jogando", comentou um simpático funcionário. Nessa hora, só pensei: "Gostaria de poder jogar mais". Após cinco horas jogando e enfrentando quatro monstros na Oilwell Basia, a minha vontade era de continuar explorando.
Sendo esse o ciclo básico de Monster Hunter, caçar monstros leva à criação de novos equipamentos, e então, enfrentar monstros ainda mais desafiadores. Na realidade, enfrentei os sete primeiros monstros, como Chatacabra e Leviatã Uth Duna, sem encontrar grandes dificuldades, o que me surpreendeu, visto que Monster Hunter: World havia sido mais desafiador quando joguei pela primeira vez. O que percebo agora é que, ao longo dos jogos, minhas habilidades melhoraram significativamente.
A memória de quando joguei Monster Hunter Rise voltou à minha mente: "Isto parece bem mais fácil". A responsabilidade pela facilidade é, sem dúvida, um reflexo do meu desenvolvimento como jogadora após tantas horas investidas em títulos anteriores. Vale recordar que muitos fãs questionam: "Está Monster Hunter ficando mais fácil?" Precisamente, acredito que estamos apenas nos tornando caçadores mais habilidosos.
Mesmo com as mudanças para tornar o jogo mais acessível, como o Optimal Health e o Status Recovery, a intenção dos desenvolvedores não foi simplificar o desafio de Monster Hunter. Os ajustes foram feitos para que os novos sistemas de combate e ferimentos fossem integrados ao jogo sem alterar seu núcleo. Como mencionou o produtor Ryozo Tsujimoto, "Temos sido extremamente cuidadosos em Wilds para guiar os jogadores para a diversão de Monster Hunter".
Wilds se destaca ao direcionar os novos jogadores para a essência do que é caçar grandes monstros, proporcionando um aprendizado imersivo e natural. Revivi as nostalgias dos tempos antigos e como era viver os desafios utilizando estratégias rudimentares. A evolução do jogo, que evita a tedium de coletar itens antes de uma caça, faz com que a experiência seja muito mais envolvente desde o início.
Com uma narrativa bem entrelaçada e missões que equilibram a coleta de pequenos monstros com a caça principal, a estrutura de Wilds imita a de um RPG mais tradicional. Ao longo da jornada, sou desafiada a manter o gerenciamento adequado de recursos e estoque, aspectos que realçam o desafio e a preparação. As aventuras no Oilwell Basin, onde enfrentei monstros diversos como Rompopolo e Nu Udra, foram uma verdadeira demonstração do potencial do jogo.
A variedade de ambientes na Oilwell Basin e a habilidade dos monstros que enfrentei lá foram impressionantes. Especialmente Rompopolo, que utiliza o ambiente de forma criativa em seus ataques. A mudança de clima e a estética visual do mapa me deixaram encantada. Cada detalhe destaca a dedicação da Capcom em criar uma rica experiência.
Nu Udra se destaca como um novo inimigo, um esplêndido cefalópode com ataques intricados. Suas movimentações e padrões de ataque dão cartas para o que está por vir em termos de desafios estratégicos.
Além disso, não encontrei problemas gráficos, e a performance no PS5 foi significativamente melhor na construção que joguei. Os efeitos visuais, especialmente em relação ao fogo e lava, me deixaram impressionada, evidente do quão bem o jogo foi desenvolvido.
Com uma variedade impressionante de monstros, técnicas de combate e ambientes ricamente detalhados, Monster Hunter Wilds está pronto para brindar os jogadores com novas e estimulantes experiências. Estou ansiosa para me aprofundar nesse mundo e passar largas horas de caça a partir do dia do lançamento.