No ano passado, houve um recorde de transferências em relação a número de jogadores e o segundo maior gasto de dinheiro de todos os tempos.
A Fifa publicou nesta quinta-feira o Relatório Global de Transferências realizadas em 2024. Nele, os torcedores podem ter acesso a informações detalhadas do que aconteceu no mercado da bola. O ano passado registrou um recorde histórico referente ao número de transferências internacionais de jogadores do futebol profissional e amador nas categorias masculina e feminina: 78.742 atletas trocaram de clube.
Em relação ao dinheiro movimentado, foram gastos US$ 8,59 bilhões (R$ 50,5 bilhões). Tal quantia só é superada pelo o que foi registrado no ano anterior: US$ 9,66 bilhões (R$ 56,86 bilhões).
Um dado interessante é que transferências que envolveram pelo menos 20 milhões de dólares, o que corresponde a 2,5% do total de 78.742, concentram cerca de 40% do que foi gasto em 2024.
No relatório da Fifa, outra informação chama muito atenção. Num top-10 de clubes que mais gastaram no futebol da América do Sul, nove são brasileiros. O River Plate, quarto colocado, é o único intruso. O Botafogo lidera, e Cruzeiro e Flamengo fecham o pódio.
Os clubes brasileiros gastaram mais de R$ 2 bilhões em contratações de jogadores. Já em saídas o ganho foi de R$ 3,48 bilhões.
O segundo país da Conmebol que mais investiu em contratação foi a Argentina, com R$ 706 milhões gastos. Em vendas, os hermanos conseguiram mais de R$ 2 bilhões.
Em 2024, os clubes ingleses foram os clubes que mais gastaram e mais receberam com transferências de atletas, com uma circulação de US$ 1,88 bilhão (cerca de R$ 11 bilhões). Em relação ao número de transferências, os brasileiros estão no topo, com 1102 jogadores comprados e 1113 vendidos.
Apesar da liderança dos ingleses, o clube que mais gastou no ano passado foi o PSG, da França. O segundo colocado é o Manchester United, que faz uma temporada muito ruim.
O futebol feminino também bateu recordes, e as transferências envolveram US$ 15,6 milhões (R$ 91,82 milhões), mais do que o dobro do que tinha sido gasto no ano anterior.