O empresário Ednilson de Oliveira, 46 anos, foi uma das seis pessoas atacadas por piranhas na Represa do Broa, em Itirapina (SP) neste fim de semana. Ele levou uma mordida profunda no calcanhar no domingo (26) e recebeu atendimento médico no Hospital São José de Itirapina. A Prefeitura de Itirapina está mapeando e sinalizando locais para garantir segurança de turistas e moradores.
Ao g1, Ednilson relatou uma "dor muito forte" e o sangramento no local da mordida. A Prefeitura de Itirapina está tomando medidas para garantir a segurança dos banhistas, mapeando e sinalizando as áreas de desova de piranhas.
Eduardo, que estava na represa com sua família, relata que, após entrar na água, sentiu a mordida e viu a piranha. "Meu pé sangrou muito, tirou um pedaço da pele mesmo", disse ele.
No total, seis banhistas foram mordidos entre sábado (25) e domingo (26). A maioria das vítimas eram turistas de fora e apenas um caso foi considerado mais grave. A designer de moda Ana Caroliny Diniz também se feriu durante o ataque e mencionou que um aviso sobre os perigos no local deveria ter sido colocado.
A administração municipal informou que está tomando providências para sinalizar as áreas onde as piranhas são mais ativas, especialmente durante a piracema, que é o período de reprodução das piranhas.
Além disso, o professor Alberto Carvalho Peret, da UFSCar, destacou que a espécie de piranha presente na região, conhecida como pirambeba, é menos agressiva do que as piranhas do Nordeste. No entanto, é importante estar ciente de que elas podem atacar se provocadas.
Para evitar novos ataques, a Prefeitura isolou uma área de cerca de 50 metros onde ocorreram os incidentes. As autoridades trabalham com especialistas para entender melhor a situação e implementar medidas eficazes de segurança para os banhistas.
Com os recentes ataques, o alerta é necessário para minimizar os riscos e proteger tanto os turistas quanto os moradores locais.